terça-feira, 24 de setembro de 2013

A sociedade portuguesa no tempo de D. João V

O comércio dos produtos brasileiros (açúcar, ouro, diamantes) permitiu a D. João V obter grande riqueza. Por isso, tornou-se um rei muito poderoso, decidindo tudo sobre a governação do reino, concentrando nas suas mãos todos os poderes, sem necessidade, portanto, de convocar as Cortes. D. João V detinha o poder legislativo (fazia as leis), executivo (mandava executar as leis) e judicial (julgava quem não cumpria as leis). Era, portanto, um rei absoluto.
 
A corte de D. João V era uma das mais ricas da Europa, com mobílias luxuosas, tapeçarias, tapetes e paredes decoradas com azulejos. Havia sessões de poesia, teatro, música, dança, jogos de cartas, de damas e de dados. Eram dados grandes banquetes, onde não faltavam o café e o cacau.
 
D. João comparecia sempre luxuosamente vestido, transportado em coches banhados a ouro. O luxo impressionava a população, que via o rei quase como um deus. Podemos concluir, portanto, que D. João V utilizava o luxo como forma de afirmação do seu poder absoluto.
 



A seguir apresenta-se um excerto do filme "Maria Antonieta", onde se pode ver o exemplo de uma festa numa corte europeia.
 

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