quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Correção da ficha formativa "1820 e o Liberalismo"

Esta é a correção da ficha formativa sobre o tema "1820 e o Liberalismo".
Pode ser feito o download no site do Slideshare (clica no canto inferior esquerdo e terás acesso à página do Slideshare; aqui, olha para a parte de cima do ficheiro e clica em "save").
.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Curiosidades sobre a guilhotina


A guilhotina é um instrumento utilizado para aplicar a pena de morte por decapitação.
O aparelho é constituído por uma grande armação reta (aproximadamente 4 m de altura) na qual é suspensa uma lâmina losangular pesada (de cerca de 40 kg).
 Foi o médico francês Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814) que sugeriu o uso deste aparelho na aplicação da pena de morte, devido à rapidez com que cumpria o seu papel. Mas não foi ele o inventor desse aparelho de cortar cabeças, usado muitos séculos antes. Guillotin, na verdade, apenas sugeriu o seu regresso como eficiente método de execução humana.
Calcula-se que tenham havido 40 mil vítimas da guilhotina entre 1792 e 1799. No período do terror entre (1793 e 1794), constataram-se 15 mil mortes na guilhotina. Entre os guilhotinados mais famosos estão o rei Luís XVI, a rainha Maria Antonieta, Robespierre e Lavoisier.
Na década de 70, do século XX, foi utilizada por três vezes, na execução de três condenados à morte, o último dos quais aplicado em 1977, na execução de Hamida Djandoubi, acusado da tortura e assassinato de uma mulher de 21 anos. A pena de morte acabou por ser abolida em 1981, muito por causa da possibilidade de Hamida Djandoubi ser inocente.

domingo, 27 de outubro de 2013

O Bloqueio Continental e a fuga da família Real para o Brasil

Em 1806, Napoleão decretou O Bloqueio Continental, que consistiu na imposição feita a todos os países europeus, obrigando-os a fecharem os portos aos navios ingleses, de forma a arruinar comercialmente a Inglaterra.Portugal não aderiu ao bloqueio devido à antiga aliança que existe entre os dois países e porque o encerramento dos portos portugueses aos navios ingleses prejudicaria a economia portuguesa (visto que o nosso comércio externo era feito principalmente com esse país). Como Portugal não aderiu ao bloqueio, os franceses invadiram Portugal e D. João VI decide refugiar-se no Brasil como forma de assegurar a independência do nosso país.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Ficha formativa 1

Aqui está uma ficha formativa com questões orientadoras para o  estudo. Preparem-se para a aula de revisões! Verifiquem se têm dúvidas:






terça-feira, 1 de outubro de 2013

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A arte no tempo de D. João V

Com o ouro do Brasil, D. João V mandou construir o Palácio-Convento de Mafra, ao estilo Barroco. Este estilo artístico caracterizava-se pela decoração abundante (com talha dourada, azulejos e mármores) e pela utilização de linhas curvas.
Vê um documentário feito por alunos do 8º E no ano letivo 2012/2013:
 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A sociedade portuguesa no tempo de D. João V

O comércio dos produtos brasileiros (açúcar, ouro, diamantes) permitiu a D. João V obter grande riqueza. Por isso, tornou-se um rei muito poderoso, decidindo tudo sobre a governação do reino, concentrando nas suas mãos todos os poderes, sem necessidade, portanto, de convocar as Cortes. D. João V detinha o poder legislativo (fazia as leis), executivo (mandava executar as leis) e judicial (julgava quem não cumpria as leis). Era, portanto, um rei absoluto.
 
A corte de D. João V era uma das mais ricas da Europa, com mobílias luxuosas, tapeçarias, tapetes e paredes decoradas com azulejos. Havia sessões de poesia, teatro, música, dança, jogos de cartas, de damas e de dados. Eram dados grandes banquetes, onde não faltavam o café e o cacau.
 
D. João comparecia sempre luxuosamente vestido, transportado em coches banhados a ouro. O luxo impressionava a população, que via o rei quase como um deus. Podemos concluir, portanto, que D. João V utilizava o luxo como forma de afirmação do seu poder absoluto.
 



A seguir apresenta-se um excerto do filme "Maria Antonieta", onde se pode ver o exemplo de uma festa numa corte europeia.
 

As condições de vida dos escravos no Brasil

Os Portugueses transportaram milhares de escravos africanos para o Brasil. Eram transportados em navios negreiros, em condições desumanas e alvo de maus tratos constantes. Muitos acabaram por fugir e esconder-se. Em alguns casos, raros, alguns conseguiram obter a liberdade, dada pelo dono como recompensa pelos serviços prestados.

A origem da população brasileira

A produção de cana de açúcar e a descoberta das minas de ouro e diamantes provocaram uma grande movimentação da população: - de Portugal para o Brasil: milhares de colonos portugueses (à procura de uma vida melhor) e missionários (para evangelizar os índios; - de África para o Brasil: milhares de escravos, para trabalhar nas plantações de cana de açúcar ou nas minas de ouro; - do litoral do Brasil para o interior: os missionários (para evangelizar os índios e protege-los da escravatura) e os bandeirantes (à procura de índios para escravizar, ouro e pedras preciosas). Estas movimentações conduziram ao aumento populacional do Brasil e a uma grande diversidade cultural.

O Brasil e a escravatura

Nos séculos XVII e XVIII, as maiores riquezas que chegavam a Portugal vinham do Brasil, primeiro com a exploração das plantações de cana-de-açúcar, mais tarde com a exploração das minas de ouro. A exploração económica do Brasil conduziu ao transporte forçado de milhares de escravos africanos, em condições completamente desumanas

O Império Português no século XVIII

Entre o século XVI e o século XVIII, o Império Português perde território no Oriente (devido à concorrência dos ingleses, dos franceses e dos holandeses) mas ganha territórios no Brasil (devido à ação dos bandeirantes).

Quando os comerciantes portugueses perderam o domínio do comércio oriental, procuraram novos produtos no Brasil, onde passaram açúcar em grandes quantidades nos séculos XVII e XVIII.

No século XVIII, o Império Português era constituído por:
- Ásia: Goa, Damão e Diu (na Índia), Macau e Timor;
- África: Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique;
- América: Brasil.

No século XVIII, a principal rota marítima era o comércio triangular, realizado no Oceano Atlântico entre Portugal, África e Brasil. A África iam buscar a malagueta, o marfim e, sobretudo, os escravos que levavam para o Brasil. Do Brasil traziam o ouro, os diamantes, o açucar, o algodão, o cacau, o café e o tabaco. D. João V obteve grandes lucros com o ouro pois recebia a quinta parte de todo o metal extraído das minas.